A fim de responder, permita-me pegar emprestado (com os devidos créditos, é claro) um trecho do livro, SOBRE HISTÓRIAS DE FADAS, do renomado autor e pai do gênero (literário) de fantasia moderna, J.R.R. TOLKIEN, no qual ele comenta:
TOLKIEN, J.R.R. SOBRE HISTÓRIAS DE FADAS. Editora Conrad, São Paulo: 2006. Tradução de Ronald Eduard Kyrmse: Fantasia – Sobre sua legitimidade nada mais farei do que citar um breve trecho de uma carta que certa vez escrevi a um homem que descreveu o mito e a história de fadas como ‘mentiras’. Para ser justo com ele, no entanto, devo dizer que foi bondoso e gentil o bastante para chamar a criação de histórias de fadas de ‘Sussurrar uma mentira através da Prata’.
Segundo Tolkien, os mitos não são mentiras, mas sim verdades, são uma maneira de divulgar algumas verdades difíceis de compreender se tratadas mais seriamente; ele ainda diz que todos somos “subcriadores”, tal qual Deus é O Criador… eu sei… também não entendi tais palavras a princípio, porém, foi quando comecei a trabalhar em meu próprio livro que finalmente pude compreender suas palavras mais claramente: todas as estórias (mitos, ou mesmo, livros) que criamos no mais profundo de nossas mentes, podem parecer mentira a quem às escuta (ou as lê), mas não são, elas realmente aconteceram, realmente se tornaram uma realidade, se tornaram Histórias… …num mundo secundário que está dentro de nossas mentes!
Isto se deve a “natureza criadora” herdada através de nosso espírito, pois “fomos feitos a Imagem e Semelhança de Deus”; basta olhar para os efêmeros universos criados em nossos sonhos para percebermos tal capacidade.
O quê se poderia dizer então daqueles que insistem em negar sua capacidade criativa, não a exercitando, ou mesmo, questionando como outros podem exercê-la?
Poderia ele, o inimigo (de Deus) deliberadamente tentar reduzir esta dádiva através dos sistemas atuais da civilização que (secretamente) visam combater o pensamento próprio e a busca da verdade?
Divagações a parte, o único elemento ao qual desejo atribuir uma total veracidade no mundo primário, e que está presente dentro deste livro, são alguns temas estritamente religiosos discutidos por certos personagens, ainda que intencionalmente (e tristemente), tenha concedido a liberdade de interpretação a você que me lê para que possa tomar todo este trabalho como sendo uma mera ficção, se desejar!
BRANHAM, William Marrion. O ARREBATAMENTO. Jeffersonville, Indiana, EUA: 23 de Junho de 1963. Tradução GO. Parágrafo 37 – Eu estava lendo um jornal, cerca de duas semanas atrás, em Tucson, onde um inglês da Inglaterra tinha feito uma declaração. Estava em manchete no jornal, que a crucificação de nosso Senhor Jesus Cristo foi só encenada, entre Pilatos e Jesus, que Ele veio para fazer…só para Se tornar alguém. E não há maneira em que nós poderíamos refutar isso para eles, porque todas as coisas de Deus são para ser recebidas pela fé. Nós devemos crer. Agora, ele seguiu dando uma descrição de como isso poderia ser feito.
SOBRE HISTÓRIAS DE FADAS – Trata-se, na verdade, de dois ensaios de Tolkien sobre o tema, escritos em 1938; mais tarde foram transformados em um livro. Publicado pela Editora Conrad em 2006 com tradução de Ronald Eduard Kyrmse, um dos mais renomados Tolkieninstas do Brasil, membro da Tolkien Society e do grupo linguístico Quendily. Em 2013 foi revisado e relançado com seu título original, A ÁRVORE FOLHA pela editora WMF Martins Fontes.
TOLKIEN, J.R.R. – Nascido em 3 de Janeiro de 1892 em Bloemfontein, Estado Livre de Orange (África) e falecido em 2 de Setembro de 1973. John Ronald Rewel Tolkien foi professor universitário e autor Cristão (entre muitas outras coisas), responsável por obras como O SILMARILLION, A QUEDA DE ARTHUR, BEOWULF, além de muitos outros livros. Dois de seus trabalhos mais conhecidos (O SENHOR DOS ANÉIS e O HOBBIT) estão listados entre os dez livros mais vendidos da história. Tal qual Homero em seu tempo, é creditado a Tolkien, a criação dos padrões modernos do gênero literário de Fantasia.
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